domingo, 2 de fevereiro de 2014

COMPROMETIDA

Mulheres lindas, mais do que uma resenha, fica a dica de leitura do livro Comprometida, de Elizabeth Gilbert (a mesma autora de Comer, Rezar, Amar). Sou suspeita pra dizer qualquer coisa, pois adoro essa autora, e mais uma vez não me decepcionei com a sua obra, achei esse livro muito bom, bem "pé no chão", super indico!!! (Abaixo a resenha).

 
Acho que todo mundo que pretende se casar deveria ler esse livro, pois hoje em dia com a indústria do casamento a todo vapor, é visível que muitas pessoas estão super preocupadas com o glamour, a beleza e a sofisticação que essa indústria pode oferecer para que se tenha o "casamento perfeito". Pagando bem, consegue-se facilmente transformar uma cerimônia de casamento em "evento do ano", rolando até uma disputa velada de quem oferecerá a festança mais luxuosa e sofisticada.
Diante disso, muitas vezes as pessoas juntam as escovas de dentes, muito mais na empolgação do grande dia (festança, jantar, vestido de noiva, etc) do que focado no relacionamento propriamente dito e aí o resultado pode não ser um dos melhores.
Respeito e cumplicidade não se compram, se conquistam, ou melhor, se constroem dentro de uma convivência realista e saudável, mas que infelizmente são postos em segundo plano por alguns casais em virtude da euforia do momento.
Admiro a maneira de pensar da autora que, para alguns pode parecer prática demais, pois nessa obra ela fala dos sentimentos e emoções que permeiam a convivência a dois, as alegrias, também as inseguranças e decepção e até mesmo um possível fim (e por que não? Pode acontecer!).
Claro que discutir a relação nesse ponto de desprendimento requer maturidade emocional, assim como pode não ser garantia de casamento eterno e feliz, mas é a oportunidade de conhecimento (e autoconhecimento), pois não deixa de ser uma união civil entre pessoas diferentes, com criação e cultura diferentes e algumas vezes até com objetivos e metas diferentes, o que faz com que a tolerância e a flexibilidade sejam aspectos importantes e, ao meu modo de ver, um dos alicerces dessa união.
No final das contas, a vida real é mais prática do que romântica e muitas vezes os sentimentos da vez são companheirismo e cumplicidade. Afinal, fica difícil pensar em paixão ardente quando chegam as contas pra pagar! Incontestavelmente, a autora trata a sua história de amor dessa forma prática, o que pode dar a impressão de frieza para as pessoas mais açucaradas, mas na minha humilde opinião, os temas mais delicados como os defeitos de cada um, até onde é possível tolerar e conviver bem com esses defeitos, os objetivos individuais de cada um e até deixar tudo certinho no caso de uma possível separação deveriam ser postos em pauta, pois um casamento também requer planejamento e, sobretudo, o mínimo de conhecimento, já que é o momento em que duas pessoas desbravam terras desconhecidas. Embora isso tudo não seja garantia de nada, creio que contribui para o sucesso, pois em outras palavras, como dizia Deming, para planejar é preciso saber o que vai planejar e ter claro onde quer chegar.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

MORTE SÚBITA

Como uma autêntica potterhead, fiquei muito curiosa pra ler mais uma obra da genial JK Rowling, Morte Súbita (título original: Casual Vacancy), e quem tem a intensão de ler achando que vai encontrar qualquer similaridade com a saga Harry Potter pode desistir, pois essa obra é bem diferente.
Embora esse livro não tenha absolutamente nada a ver com HP, na minha opinião, JK Rowling mantém um traço no jeito de escrever que é o que ela tem de melhor. Assim como em HP, em Morte Súbita, ela comenta alguns assuntos e deixa-os por um tempo pairando no ar, o que faz com que o leitor fique bastante curioso quanto ao desfecho. No início da estória ela sugere através de diálogos e de pensamentos dos personagens que eles têm alguns segredos, mas não os revela logo de cara. Mesmo não tendo como comparar, pois são estórias completamente diferentes, é meio inevitável que isso não aconteça e apesar da Morte Súbita ser legal os mistérios em HP são bem mais emocionantes!
A estória se passa em uma pequena cidade chamada Pagford e o que você vai percebendo no decorrer da leitura é que Pagford é um local cheio de hipócritas e falsos moralistas o que vem a se confirmar mais adiante.
A primeira parte do livro foi uma espécie de apresentação dos personagens, achei um pouco massante, mas na segunda parte o livro começou a ficar muito bom e prender a atenção.
As pessoas em Pagford parecem só pensar na eleição para a vaga de Conselheiro no Conselho Distrital, em virtude da vaga devido ao falecimento de Barry Fairbrother, chegando abdicar a vida familiar, como é o caso de Miles Mollison, que mal percebe a esposa, tão pouco volta a atenção para os desejos e anseios dela, e a Dra. Parminder Jawanda que, diferente do marido, Vikran, não passa nenhum momento com a família.
Foi necessário que o casamento de Miles e Samantha Mollison chegasse ao limite para que Milles pudesse perceber o quanto a esposa estava descontente. Foram resilientes o que melhorou a relação. Depois que Samantha passou a sentir que o marido se importava com ela, deixou de lado o seu egocentrismo e se voltou à causas sociais.
E precisou de um desastre para que Parminder Jawanda desse mais atenção e fosse mais complacente com a filha Sukhvinder, percebendo as angústias da filha marcadas em seu próprio corpo.
Barry Fairbrother era um cara muito bem relacionado em Pagford e um dos seus principais papeis dentro do Conselho era defender as ações em prol da comunidade menos favorecida de Fields, muitas vezes retalhada pelos tradicionalistas anti-Fields, representados por Howard Mollison. Todos em Pagford, até o grupo da oposição, simpatizavam muito com Barry que ao lado de sua esposa Marry Fairbrother formavam, aos olhos de todos na cidade, o casal perfeito.
As pessoas em Pagford parecem ter uma grande necessidade de viver de aparência, até mesmo Mary Fairbrother, que estava sempre ao lado do marido Barry esboçando largo sorriso e parecendo apoiar o marido em todas as suas decisões, mostrou, após a morte do cônjuge, que já estava farta do envolvimento dele com o Conselho, com Fields e principalmente o envolvimento do marido na vida de Krystal Weedon, confessando tudo isso ao melhor amigo de Barry, Gavin Hughes.
Gavin Hughes é simplesmente irritante, um cara frouxo e sem atitude... Não entendo como alguém como Kay Bawden que é uma mulher inteligente, independente e com muita atitude seja tão permissiva diante das atitudes (ou falta delas) de Gavin. Colocou em crise a relação com a filha Gaia por causa de um sujeito indeciso, de certa forma até oportunista (emocionalmente falando) e que não vale a pena.
Stuart Wall, o Bola, vivia querendo provar a si mesmo (e principalmente para os outros) que era descolado e que já estava preparado para o que ele intitulava de "vida real", tomando atitudes que chocavam as pessoas e que envergonhava os seus pais, mas na verdade não passa de um garoto estúpido e imaturo. Boa parte do comportamento de Bola atribuo à sua mãe, Tessa Wall, extremamente permissiva e fingindo não enxergar alguns abusos do filho para não ter que se posicionar, o que, indiretamente, afetava a condição mental de seu perturbado marido Colin Wall.
Um fim trágico de Krystal e Robbie Weedon já era previsível, vindos de uma família totalmente desestruturada e uma mãe viciada em heroína... Se Terri Weedon já oferecia resistência em continuar de forma regular seu tratamento devido à dependência química, com a morte dos filhos, creio que não tenha mais motivos pra continuar.
Ruth Price é a típica Amélia, tem uma formação e um emprego, mas não desiste da tensão que é viver com seu marido agressivo Simon Priece. Segundo a perspectiva de seu filho mais velho, Andrew Price, a mãe poderia largar o pai e viver sua vida mais digna e sem tanto stress.
Mesmo diante de situações mais delicadas, Shirley não perdeu sua mesquinhez e forma, desde o início da estória, com Maureen a dupla de fofoqueiras maledicentes de Pagford.
Com o afastamento de Howard do Conselho Distrital, por problemas de saúde, é possível que as causas sociais voltadas aos menos favorecidos tenham mais apoio.
Aparentemente, Patrícia, a filha de Shirley e Howard e irmã de Miles é a pessoa mais sensata da família Mollison.

NAKED CAKE

Atualmente o Naked Cake ou Bolo Pelado é uma tendência nos mais variados eventos, incluindo até mesmo casamentos. São bolos geralmente decorados com frutas ou flores, mas que não recebem cobertura como os bolos tradicionais, deixando o recheio visível. Os mais pomposos tem muitos "andares" intercalados com farto recheio.
No Natal resolvi por em prova os meus dotes culinários e fazer um delicioso Naked Cake... Não ficou assim com aquela cara de bolo feito por boleira profissional, mas, modéstia parte, ficou muito bom! O jeito é continuar treinando pra ver se da próxima vez ele fica mais bonitinho!


Com certeza ficaria muito mais elegante se eu tivesse escolhido um belíssimo suporte de porcelana para colocar o bolo, mas como foi pra levar pra noite de natal (que não foi na minha casa), preferi colocar em um prato descartável e curtir a festa sem ter que me preocupar em levar o suporte pra casa depois.
Se você ficou com vontade de saborear essa gostosura segue abaixo a receita, que é apenas para um bolo, se você preferir um bolo mais alto como o da foto será necessário fazer dois bolos e a receita do recheio de Beijinho deverá ser dobrada, a de Marshmallow não precisa, pois rende bastante.
Bon appétit!



NAKED CAKE

Ingredientes da Massa
4 ovos em temperatura ambiente
1 xícara (chá) de açúcar
1 colher (chá) rasa de sal
1 coher (sopa) de essência baunilha
2 1/2 de farinha de trigo peneirada
1 colher (sopa) de fermento em pó - não muito cheia
180ml de leite em temperatura ambiente
30ml de óleo
Você irá precisar de uma forma redonda de 25 cm de diâmetro
Papel manteiga

Modo de fazer
Na batedeira coloque os ovos, o açúcar e o sal e bata em velocidade alta por 10 minutos.
Acrescente a essência de baunilha (sem desligar a batedeira) e bata por mais 10 minutos.
Em um recipiente separado peneira a farinha com o fermento.
Em outro recipiente, misture o leite com o óleo.
Diminua a velocidade da batedeira para o mínimo e adicione 1/3 da farinha com fermento e metade da mistura de óleo e leite.
Adicione mais 1/3 da farinha e a outra metade da mistura de leite e óleo.
Por fim adicione mais 1/3 da farinha.
Agora bata apenas para misturar
A forma não deverá ser untada, por isso forre o fundo da forma com papel manteiga.
Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por 30 minutos (o tempo pode variar um pouco, fure o bolo com um garfo, quando estiver bom, o garfo sairá limpo).
Depois de assado deixe o bolo esfriar na forma.
Desenforme e embrulhe o bolo em filme plástico e leve ao freezer por aproximadamente 2 horas.

Depois de bater por 10 minutos a massa vai ficar assim

Esperando para ir pra geladeira


Ingredientes da calda
500ml de água
300g de açúcar
canela em pau
cravo da índia
1 colher (sopa) rasa de essência de baunilha

Modo de fazer
Coloque todos os ingredientes em uma panela e deixe ferver por alguns minutos (nesse momento a sua cozinha ficará muitíssimo perfumada!).

Recheio 1 - Beijinho
1 lata de creme de leite
1 lata de leite condensado
1 gema sem a pele
1 saquinho de côco ralado úmido

Modo de fazer
Coloque em uma panela o creme de leite, o leite condensado e a gema e leve ao fogo brando, mexendo sempre para a mistura não grudar no fundo da panela.
Quando começar a ferver, vai começar espirrar, desligue o fogo e acrescente o côco ralado, mexa bem para misturar.

Recheio 2 - Marshmallow
3 claras em neve
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de água
1 colher (sobremesa) de essência de baunilha
Corante alimentício - cor da sua preferência

Modo de fazer
Na batedeira bata as claras em neve.
Em uma panela coloque a água, o açúcar e a essência de baunilha, leve ao fogo e deixe ferver, até o ponto de fio (você levanta a colher e consegue pegar o fio).
Com a batedeira ainda batendo as claras, despeje a calda quente sobre elas e continue batendo por no mínimo 20 minutos.
Vá adicionando o corante alimentício até atingir a cor desejada.
Quanto mais bater, mais o marshmallow ficará firme.

Para Decorar
Morangos
Cerejas
Uvas verdes
Abacaxi em caldas picado
Ou outras frutas de sua preferência
Açúcar de confeiteiro

Montagem
Para cortar o bolo ao meio utilize fio dental, pois corta mais fácil.
Disponha o fio dental em toda a circunferência do bolo e certifique-se que ele esteja bem no meio (em relação a altura do bolo).
No ponto onde as duas extremidades se encontram dê um laço e vá forçando, até que chegue ao final, fazendo um nó, nesse momento o seu bolo já estará cortado ao meio.
Separado em duas partes, molhe o bolo com a calda.
A parte de cima do bolo (que ficou com as marquinhas do garfo) deve ser a base, e a parte que ficou em contato com o papel manteiga deve ser a parte de cima do bolo.
Espalhe o recheio de beijinho no que será a base do bolo.
Nas extremidades coloque morangos cortados ao meio, um ao lado do outro, de forma que a pontinha da fruta fique minimamente para fora do bolo.
Coloque o abacaxi em toda a parte de dentro.
Cubra com o recheio de marshmallow.
Coloque a outra parte do bolo por cima do recheio.
Com uma peneira, polvilhe o açúcar de confeiteiro sobre o bolo
Disponha as frutas no centro (morango, cerejas e uvas verdes), se preferir pode polvilhar mais um pouco de açúcar de confeiteiro.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

RESTAURANTE GARIMPOS DO INTERIOR - 2

Como tudo o que é bom a gente pede bis, o marido e eu voltamos no Restaurante Garimpos do Interior (Rua Marco Aurélio, 201 Vila Romana/SP - Tel. 3862-9345), dessa vez com os nossos queridos amigos de todas as horas (leia-se momentos felizes e de perrengue total como nesse dia!) Márcia e Renan.
O restaurante estava um pouco cheio e como não havíamos feito reserva tivemos que esperar alguns minutos por uma mesa, o que não foi nada incômodo, pois ficamos muito bem acomodados nos banquinhos do corredor e para aquecer o paladar pedimos os saborosíssimos Pasteizinhos de Angú de carne e de queijo... Huuuum!!!


Enquanto aguardávamos o Renan notou que no restaurante tinha o Guaraná Cotuba, ele adora esse refrigerante, mas disse que não tem em São Paulo, só consegue beber quando vai para o interior de São Paulo, pois é vendido na cidade de Rio Claro.
Curiosos pra saber onde eles eram comprados, tratamos de perguntar para a garçonete que nos informou que a proprietária vai buscar pessoalmente na referida cidade...  Já haviam trazido as bebidas, mas depois de tanto trabalho pra conseguir o Cotuba, consideramos uma desfeita não pedi-la também!

O sabor lembra o da tubaína

Dessa vez ficamos em uma mesa na parte de trás do restaurante, tão bem decorado como a parte da frente.



Da primeira vez que fui com o marido nos deliciamos com o saborosíssimo Leitão na Lata, dessa vez como estávamos em maior número de pessoas, pedimos dois pratos (Viva!), o Pouco Diferente que é uma costela com pururuca DE-LI-CI-O-SA e o Feijão Tropeiro, também muito saboroso.
Os pratos vem com acompanhamentos, sendo que no feijão tropeiro, um deles é a bisteca.
Todos os pratos são muito caprichados, mas elegi o Pouco Diferente como o meu preferido, inclusive mais saboroso do que o Leitão na Lata, ele é uma espécie de leitão à pururuca, mas com muita carne tenra (pois em alguns restaurantes por baixo da pururuca tem aquela parte só de gordura, o que não é o caso aqui).

Pouco Diferente

Feijão Tropeiro

Após de saborearmos e nos encantarmos com o local, a Márcia e eu pedimos a sobremesa. Da primeira vez comi o Dueto Mineiro, dessa vez pedi a Banana Assada (inspirada pela outra amiga Márcia, do blog Os Caminhantes), simplesmente DIVINA! A banana é "temperada" com uma espécie de mousse de limão e gengibre, com uma calda caramelada em volta e o sorvete de creme contrataste com a temperatura quente dos outros ingredientes... Maravilhoso!

De perder o fôlego de tão bom!!!

No final, só pra não perder o hábito, pedimos o Café da Mariquita (é levado à mesa o pó de café, o açúcar, a água e o coador, sendo que o próprio cliente prepara o seu café, veja fotos nesse post).
Uma pena que as fotos não ficaram tão boas, pois acabou a bateria do meu celular e tive que fotografar com outro com uma câmera não muito boa...
Gastamos aproximadamente R$ 160,00 para 4 pessoas.

EM 2014 VAMOS SER VIAJANTES E NÃO TURISTAS...

Como diria Bridget Jones (no livro Bridget Jones no Limite da Razão, de Helen Fielding): "Sharon e eu vamos ser viajantes, e não turistas, não vamos ficar em circuitos turísticos hermeticamente vedados, mas sim ter a verdadeira experiência da religião e da cultura".
É exatamente assim que me sinto e exatamente isso que espero de uma viagem, chegar ao meu destino e não ficar apenas naquela rota turística, mas tentar extrair o máximo que o lugar e suas adjacências (menos exploradas) podem me oferecer, tentar aprender com as pessoas do local e tentar fazer um pouco das coisas que elas fazem no seu dia a dia ou conhecer o que elas fazem pra se divertir.
Na minha opinião é aí que tá a magia, não é só sair pra conhecer um lugar, mas também a integração com o povo, com a cultura e com os costumes.
Gosto das metrópoles, de andar de metrô ou de outro tipo de transporte coletivo, me misturar com as pessoas que estão indo e vindo do trabalho ou da escola e observar, ainda que rapidamente, o seu cotidiano. Mas pra mim, uma viagem não é completa sem conhecer as belezas naturais, aquele lugarzinho de difícil acesso que depois de horas de caminhada ou de estrada você pensa "Valeu a pena chegar aqui".
Gosto de me emocionar com a paisagem, de me flagrar em devaneios olhando pra um mar calmo e azul, ou ficar boquiaberta por estar pisando no chão sobre as nuvens, gosto sobretudo de me emocionar assistindo um lindo por de sol...
Que 2014 seja um ano repleto de boas vibrações, oportunidades para alimentar a alma daquilo que é bom e manter corpo e mente em equilíbrio, seja lá qual o lugar que você (ou eu!) estiver!

RESTAURANTE GUANG YEN - SANTIAGO, CHILE

Uma noite em Santiago estávamos dando uma volta, sem destino certo. Passamos em frente à vários restaurantes até decidirmos em qual entrar.
Na verdade, na verdade, eu nem estava com fome, então nem opinei. Conversa vai e conversa vem e o pessoal decidiu comer comida chinesa!!!
Decidimos entrar no Restaurant Guang Yen (Calle José M. de Barros, 468, Santiago). O local é simples, mas o atendimento é muito bom (garçons gente boa!) e rápido.
Nos deram o cardápio e observamos que haviam uns combos que serviam 02, 04, 06 ou 08 pessoas. Pedimos um combo para 04 pessoas.
Sem brincadeira, quando começou a chegar a comida, não parava mais! Comida farta, com uma cara boa, com um cheiro delicioso, só foi experimentar e eu, que nem estava com fome, comi igual gente grande!!! Simplesmente DE-LI-CI-O-SA, bem temperada, aliás, super bem temperada, só de pensar dá água na boca! Foi, sem a menor sombra de dúvida, a melhor comida que comi no Chile.
Tinha yakisoba de carne, de frango, uns bolinhos de legumes, umas outras comidinhas que não sei o nome, mas deliciosas e um arroz suuuuuper saboroso.
Mas atenção, se você não é fã de pimenta, não esqueça de pedir sin picante.
Tudo isso e ainda por cima um ótimo atendimento, super rápido e pessoas bastante simpáticas e atenciosas.
O combo para 04 pessoas mais as bebidas custaram 21.000 CLP.
Se você for a Santiago e não for no Guang Yen está cometendo um pecado! Sem sombra de dúvida, uma dos melhores sabores que já provei, vale a pena conferir.
(Referência: Abril/12).

CAFÉ TURRI - VALPARAISO, CHILE

Depois de andar na parte baixa de Valparaíso e se encantar com a parte de cima da cidade, repleta de casinhas coloridas e ruazinhas estreitas e assimétricas que a cada passo revelam mais belezas, paramos pra alomoçar no Café Turri (Templeman #147 Cerro Concepción, Valparaiso - Chile): um verdadeiro momento diva!
Vista maravilhosa, restaurante chiquetoso, o atendimento é mais ou menos (garçon meio sério!), mas os pontos fortes são mais evidentes.
De entrada uns pãezinhos quentinhos e fofinhos com uma manteiguinha em forma de suspiro e um patezinho de fígado levemente adocicado (diferente, mas gostoso).
A carta de vinho deles é bastante variada, com vinhos da região e vinhos importados.
O prato é servido com aquela tampa redonda (que por sinal eu não sei o nome!).
Minha amiga Márcia e eu pedimos um Raviolli de Vitello simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO! Super indico!
O marido pediu Brochetas de Mahi Mahi em Sals de Coco, que é um peixe com uns pedaços de côco e abacaxi. Não gostou muito, mas não dá pra considerar porque não é muito fã de doce com salgado (Então por que que pediu esse prato? Essa é a pergunta que não quer calar!!!).

Meu amigo Renan pediu Chuletas de Cordero Magallánico, que é um pouco adocicado, pois mel é um dos ingredientes.
Com as bebidas e os acompanhamentos que os meninos pediram (arroz e papas fritas) o valor ficou 11.000 CLP por pessoa.
Se você é do tipo que come muito e não pedir os acompanhamentos extra é bem provável que irá sair de lá ainda com fome. A comida é muito boa, mas não é aquela fartura toda.
O valor é salgadinho, mas vale a pena pelo lugar e pela vista, que é realmente linda!
Depois de bem alimentados desfrutamos um pouco mais da vista antes de descer... 

(Valor referente a Abril/2012)